segunda-feira, 6 de setembro de 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

OFÍCIO PARA A BÊNÇÃO DE UMA CASA


1. ABERTURA

- Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
- Ó que coisa boa nesta casa estar, (bis)
Bem que valeu a pena tanto se lutar. (bis)
- Desça a tua bênção sobre esta casa (bis)
Derrama o teu amor, a tua força e graça. (bis)
- Hoje nesta casa chegue a salvação, (bis)
Sejam sempre acolhidos toda irmã e irmão. (bis)
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
- Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos!(bis)
Povo abençoado a Deus louvação. (bis)

2. RECORDAÇÃO DA VIDA
- lembrar os momentos significativos na luta para conseguir esta casa...

3. HINO
Deus te salve, casa santa...
Deus vos salve Deus, p.

3. SALMO 84; 127; 128

4. LEITURA
Lucas 10,38-42:
Enquanto caminhavam, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em
sua casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e ficou escutando a sua Palavra.
Marta estava ocupada com muitos afazeres. Aproximou-se e falou: "Senhor, não te importas que
minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela venha ajudar-me!" O Senhor,
porém, respondeu: "Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas: porém, uma
só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada".
Outras leituras: Gênesis 18,1-10a; Lucas 10,5-9; Marcos 1,29-30; Lucas 19,1-9; Lucas 24,28-32.

5. MEDITAÇÃO - silêncio, partilha...

6. PRECES
Façamos nossas preces ao Cristo, Filho de Deus, que nasceu de Maria e habitou entre nós:
Permanece conosco, Senhor!
- Ó Cristo, tu que santificaste a casa de Nazaré, venha morar nesta casa e dá-nos tua bênção e tua
paz.
- Tu que aceitaste a hospitalidade de Marta e Maria, entra nesta casa e ajuda-nos a manter suas
portas abertas para acolher quem chega, com amor.
- Faze que todas as pessoas sem casa, encontrem moradia digna.
Preces espontâneas...

Pai nosso

7. BÊNÇÃO
Sobre a água:
Abençoa Senhor esta água, com a força do teu Espírito. Que esta casa, aspergida por ela, se torne
lugar de alegria e comunhão, agora e sempre. Amém.
Sobre a casa:
A dona da casa passa em cada cômodo, aspergindo com água, enquanto se canta: Derrama,
Senhor, derrama Senhor, derrama sobre nós o teu amor. (bis)
Sobre s pessoas:
Abençoa, Senhor, todas as pessoas que irão morar nesta casa; que vivam em paz e na alegria da tua
presença. Amém.
Acompanha quem sai e sê hóspede com quem entra. Amém.
Caminha conosco, Senhor Jesus, até o dia em que nos conduzirás a casa do Pai. Amém.

Grilagem de terras públicas na Amazônia



Por Ariovaldo Umbelino de Oliveira*


O processo de grilagem das terras públicas no Brasil iniciou-se depois da entrada em vigor da Lei de Terras de 1850. Ele passou a ocorrer porque o artigo segundo desta lei proibiu a posse de todas as terras devolutas que pertenciam ao Império. Aliás, além de proibi-la, a lei criminalizava seu autor, sujeitando-o a pena de dois a seis meses de prisão, multa de cem mil réis e a reparação dos danos causados.

Dessa forma, a lei que legitimava, através de seu artigo quinto, todas as posses existentes até então, quaisquer que fossem suas áreas desde que medidas e devidamente registradas nos livros das freguesias até 1856, passava a interditá-la. Porém, isto aconteceu apenas no plano legal, pois o imaginário social que imperava na sociedade de então tinha na abertura da posse o caminho para se ter acesso à propriedade privada da terra, uma vez que o instrumento jurídico colonial da sesmaria deixara de existir no Brasil com a independência.

A Constituição republicana de 1891 transferiu para os Estados as terras públicas devolutas, mantendo sob controle da União apenas as terras das faixas de fronteira e da Marinha. Porém, nem o governo federal e muito menos os governos estaduais fizeram, através de leis próprias ou não, todas as ações discriminatórias e as respectivas arrecadações de suas terras devolutas. Este fato gerou, até a atualidade, a existência de terras devolutas estaduais e federais em todos os Estados brasileiros.

Pelos dados disponíveis no Incra, em 2003 a área ocupada pelas terras públicas devolutas era superior a 400 milhões de hectares, ou seja, quase a metade do território nacional. A metade delas, inclusive, não está sequer cadastrada no Incra. Essas terras foram, portanto, cercadas, porém "não existem" para o Estado. Quer dizer, o Estado não sabe quem se apropriou do território pátrio, legal ou ilegalmente. E mais, a legislação agrária em vigor permite a legalização apenas das posses até 50 hectares pela Constituição de 1988, e até 100 hectares excepcionalmente.

Assim, as áreas maiores do que as posses legais ocupadas não podem ser legalizadas. E, para manter o controle destas terras que não lhes pertencem, os grileiros atuaram de modo a impedir politicamente que os governos estaduais e a União fizessem as ações discriminatórias das terras sob sua jurisdição. É neste particular também que está a resistência da maioria dos proprietários de terra à reforma agrária. Ou seja, a luta pela reforma agrária desencadeada pelos movimentos sócio-territoriais colocou a nu esta estratégia ilegal das elites agrárias da apropriação privada do patrimônio público.

Dessa forma, a grilagem das terras públicas na Amazônia revela apenas uma das dimensões do problema fundiário nacional, pois nesta região brasileira estão mais de 168 milhões de hectares de terras públicas, devolutas ou não. A sua apropriação privada foi estimulada pelas políticas públicas da "Marcha para o Oeste" de Getúlio Vargas, dos incentivos fiscais da Sudam durante o regime militar e, na atualidade, pelo estímulo à rápida expansão do agronegócio da madeira, pecuária e soja nesta região.

O processo de grilagem, por sua vez, iniciou-se com o envelhecimento artificial dos documentos com a ajuda dos grilos. Depois, novos recursos passaram a ser utilizados, e a estratégia foi a regularização das terras griladas através de "laranjas", via procurações destes. Foi o período que denominei de "grilagem legalizada" e que ocorreu principalmente durante os governos militares.

Depois da Constituição de 1988, uma parte dos funcionários do Incra passou a "oferecer" e "reservar" as terras públicas para os grileiros e indicar o caminho "legal" para obtê-las. Inclusive, foi por causa disso que a Polícia Federal fez a Operação Faroeste no Pará e mandou para a prisão altos funcionários daquele órgão. Atualmente, o Ministério Público Federal move também uma ação na justiça para cancelar os "assentamentos da reforma agrária laranja" da regional de Santarém. O motivo é sempre o mesmo: a "banda podre" dos funcionários do Incra tentando legalizar a grilagem das terras públicas.

O Incra, desde os governos militares, arrecadou e/ou discriminou um total de 105,7 milhões de hectares. Até 2003, este órgão tinha destinado um total de 37,9 milhões e possuía ainda sem destinação 67,8 milhões de hectares assim distribuídos (em milhões): 4,9 em Rondônia; 6,29 no Acre; 20,9 no Amazonas; 9,2 em Roraima; 17,9 no Pará; 1,03 no Tocantins; 5,7 no Mato Grosso; e 1,7 no Maranhão.

Estas terras não destinadas do Incra estão "cercadas e apropriadas privadamente", e os grileiros, através de seus representantes no Congresso Nacional, propuseram, e o governo aceitou, a "solução jurídica" para legalizar as terras griladas - através do artigo 118 da Lei nº 11.196/05 - até 500 hectares. Mas a ação do governo Lula em apoio aos grileiros da Amazônia Legal foi mais contundente com a MP 422, já aprovada no Congresso Nacional. Ela vai autorizar o Incra a dispensar de licitação a alienação dos imóveis públicos da União com até 15 módulos fiscais (1500 hectares) na Amazônia Legal.

Dessa forma, uma lei está revogando os artigos 188 e 191, pois este último define o posseiro como "aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade".

Se não bastasse esta evidente inconstitucionalidade, os grileiros das terras públicas na Amazônia Legal utilizarão também a MP 422 para regularizar a grilagem de todas as terras do Incra naquela região, através do desdobramento das áreas griladas superiores a 15 módulos fiscais em áreas com até 14 módulos fiscais. E, dessa forma, Lula entrará para a história do Brasil não como o presidente que fez a maior reforma agrária do país, mas como aquele que fez a maior regularização das terras públicas griladas do Brasil, destronando, por certo, o senador Vergueiro, autor da Lei de Terras de 1850.


*Ariovaldo Umbelino de Oliveira é professor titular de Geografia Agrária pela Universidade de São Paulo (USP). Estudioso dos movimentos sociais no campo e da agricultura brasilera, é autor, entre outros livros, de "Modo capitalista de produção (Ática, 1995)", "Agricultura camponesa no Brasil" (Contexto, 1997).Este artigo foi publicado originalmente no jornal Valor Econômico.

Grito dos excluidos 3

http://www.gritodosexcluidos.org/imagenes/cartazes/2006_gra.jpg

Por que 7 de setembro?

Desde 1995 foi escolhido o dia 7 de setembro para as manifestações do Grito dos Excluídos. A idéia era aproveitar o Dia da Pátria para mostrar que não basta uma independência politicamente formal. A verdadeira independência passa pela soberania da nação. Um país soberano costura laços internacionais e implementa políticas públicas de forma autônoma e livre, não sob o constrangimento da dívida externa, por exemplo. Relações economicamente solidárias e justiça social são dois requisitos indispensáveis para uma verdadeira independência.

Nada melhor que o dia 7 de setembro para refletir sobre a soberania nacional. É esse o eixo central das mobilizações em torno do Grito. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. Ao invés de um patriotismo passivo, que se limita a assistir o desfile de armas, soldados e escolares, o Grito propõe um patriotismo ativo, disposto a pôr a nu os problemas do país e debater seriamente seu destino. É um momento oportuno para o exercício da verdadeira cidadania.

Grito dos excluidos 2

1996

Como nasceu e quem promove o Grito dos Excluídos?

O Grito nasceu de duas fontes distintas, mas, complementares. De um lado, teve origem no Setor Pastoral Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como uma forma de dar continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo lema – Eras tu, Senhor – abordava o tema Fraternidade e Excluídos.

De outro lado, brotou da necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema Brasil, alternativas e protagonistas. Ou seja, o Grito é promovido pela Pastoral Social da Igreja Católica, mas, desde o início, conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), aos movimentos sociais, entidades e organizações.

Nos dois casos, podemos afirmar que a iniciativa não é propriamente criada, mas descoberta, uma vez que os agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público. A bem dizer o Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade.

fonte: www.gritodosexcluidos.org

Grito dos excluidos

1999

O que é

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:

  • Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
  • Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
  • Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.

Para iniciarmos a apresentação, se faz necessário dizer o que é o Grito dos Excluídos

O Grito dos Excluídos é uma iniciativa que se compõe de uma série de eventos e mobilizações que se realizam ao redor da Semana da Pátria, ou seja, de 01 a 06 finalizando-se no dia 07 de setembro, ou um pouco antes, isso depende da realidade local. Não se trata exatamente de um movimento, uma campanha ou uma organização, mas de um espaço de convergência em que vários atores sociais que se juntam para protestar e propor caminhos novos. As principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional. O objetivo é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população.

Contudo o Grito dos Excluídos não se limita nas ações do dia 07 de setembro. De ponta a ponta do país, podemos subdividir as atividades em um antes, um durante e um depois. Um antes, se nos atemos às reuniões da coordenação nacional, ao encontro dos articuladores, à preparação do material, à divulgação e organização e a uma série de eventos que se destinam à preparação dos agentes e lideranças; um durante quando as ruas e praças das principais cidades do Brasil, com destaque para o Santuário de Aparecida, em São Paulo, onde o Grito e Romaria dos Trabalhadores fazem uma grande parceria. Essas manifestações se enchem de manifestantes, de gritos e de utopia; um depois, no sentido de avaliar e garantir a continuidade das ações, numa espécie de fio condutor que une num único processo os Gritos realizados nesses rincões afora dede grande Brasil.

fonte : www.gritodosexcluidos.org

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CEN 2010 terá Missas em rito católico oriental


Ariane Fonseca
Da Redação, com CEN 2010


A 16ª edição do Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2010) terá Missas em ritos maronita, melquita, armênio e ucraniano. As celebrações serão realizadas na paróquia Nossa Senhora do Lago, nos dias 14 e 15 de maio. O evento acontece em Brasília (DF) entre os dias 13 e 16 .

O rito latino, celebrado na maioria das igrejas no Brasil, é o mais conhecido dos cristãos ocidentais. O objetivo de realizar essas cerimônias durante o CEN 2010 é aprofundar o mistério da Eucaristia, tema central do evento. “Está sendo para nós uma grande aprendizagem, pois passamos a conhecer mais os ritos orientais católicos e até o nosso próprio rito latino”, afirma Joanna Ávila, que faz parte da comissão responsável por organizar as missas.

:: Saiba como chegar na Paróquia Nossa Senhora do Lago
Exibir mapa ampliado

A celebração em rito ucraniano será presidida pelo Eparca de São João Batista dos Ucranianos Católicos do Brasil, Dom Volodemer Koubetch. O rito armênio ficará sob a responsabilidade do bispo dos armênios católicos da América Latina, Dom Vartan Waldir Boghossian. A celebração em rito melquita será feita pelo Eparca melquita do Brasil, Dom Fares Maakaroum; e o rito maronita ficará a cargo do Eparca maronita do Brasil, Dom Edgar Made.

Preparação da paróquia

Para organizar as celebrações, foi formada uma comissão por cinco casais, quatro casados e um de jovens solteiros. Cada casal ficou responsável por fazer uma pesquisa sobre um rito e comparar com o rito latino. Todas as pastorais e movimentos da paróquia estão envolvidas no acolhimento às Missas, seja na organização, na participação, na hospedagem e no transporte.

Para aprofundar a espiritualidade e o conhecimento das celebrações, o pároco da Catedral Metropolitana de Brasília, Monsenhor Marcony, ministrou uma palestra aberta à comunidade. Foram abordados desde a história dos ritos orientais até a riqueza de simbolismos na celebração.

Confira os horários das celebrações:

Rito Ucraniano: dia 14 de maio, às 10h
Rito Maronita: dia 14 de maio, às 19h30
Rito Armênio: dia 15 de maio, às 10h
Rito Melquita: dia 15 de maio, às 16h30

Núncio Apostólico encoraja bispos em abertura da Assembleia


Kelen Galvan
enviada especial a Brasília



Bispos na Missa de abertura da Assembleia da CNBB

Na manhã de hoje, 4, às 7h, no Santuário Dom Bosco, foi celebrada a primeira Missa da 48ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que acontece em Brasilia (DF). A celebração foi presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, e concelebrada pelo Arcebispo de Mariana (MG) e presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha; pelo Arcebispo de Brasília (DF), Dom João Braz de Aviz, e os demais bispos.

A Missa de abertura contou também com a participação especial dos novos bispos nomeados pelo Papa Bento XVI ao longo do último ano e início de 2010. Logo no início da celebração, o presidente da CNBB agradeceu a presença do núncio, representante do Papa, e, na pessoa dele, agradeceu ao Santo Padre por tantas nomeações para o Brasil.

Em sua homilia, Dom Lorenzo ressaltou a comunhão de toda Igreja com o Santo Padre e refletiu sobre a paz tão desejada no mundo atual e o ensinamento deixado por Jesus Cristo, o protagonista dessa paz.



Dom Lorenzo Baldisseri explicou que, com a ressurreição de Jesus, a paz se torna um dom duradouro e permanente. "A paz que Jesus nos dá é a mesma que Ele deu a seus discípulos: 'Não vo-la dou como o mundo a dá' (João 14,27)", e explicou que a paz do mundo é oposta àquela que Cristo nos dá.

O núncio recordou que a Igreja atravessa, atualmente, um momento de profunda tristeza e amargura exposta pela mídia por causa das fraquezas de alguns de seus membros, passíveis de juízo diante de Deus e nos tribunais humanos, e afirmou que “é tempo de oração e penitência”.

“Essa onda vai passar e a santidade da Igreja ficará intacta por causa de Jesus Cristo, sua cabeça”, destacou. E, recordando o tema do Congresso Eucarístico, “Fica conosco, Senhor”, ele atesta que “não estamos sozinhos diante dos desafios dos tempos contemporâneos”.

“O desejo dos discípulos de Emaus é o nosso desejo – a Eucaristia é nosso alimento, nossa força para enfrentar tudo”, disse. E concluiu dando as boas-vindas aos novos bispos. “Sintam-se bem acolhidos no início de seu pastoreio. Jesus, bom Pastor, sede vossa referência e exemplo no ministério”.

Eucaristia, encontro com o Senhor ressuscitado no 'entardecer da vida

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Assim como os discípulos de Emaús pediram ao Senhor “para ficar com eles”, Jesus quer dar-nos o seu Espírito vivificante...

Tempo. História. Sinal. Discernimento... Eis a encruzilhada de palavras que abrangem o sentido, a vocação e o destino de todos e cada um de nós. Hoje só ouvimos falar e vemos notícias que deprimem a qualquer feliz-da-vida: crise econômica, corrupção política, expansão da Aids ou da gripe A, casos de pedofilia, luta de interesses na ONU, aquecimento global, planificação familiar, reajustes laborais, controle da natalidade, crescimento da fome nos países mais pobres e aumento da obesidade nos países mais ricos, tragédias naturais... Através dos jornais, da televisão e do rádio, o mal é amplificado até o ponto de acostumar-nos às coisas mais horríveis. O nosso coração vai-se endurecendo até dar-se em nós a insensibilidade. Desse modo e aos poucos os nossos pensamentos tornam-se sombrios e pesados, próprios do “entardecer” da vida.
A tristeza no olhar das pessoas mostra as sequelas de uma história vivida como se Deus não existira. O mundo não tem hoje discernimento para perscrutar os sinais dos tempos e daí que os homens não saibam para que vivem nem para que morrem. Todo tipo de sofrimento psíquico, físico ou espiritual direciona o homem ao profundo mistério do Amor. Mas para vivenciar o mistério se precisa do discernimento, isto é, dos olhos da fé. Um dom como esse só pode ser recebido como um presente e não como algo merecido ou exigido. Abre-se um abismo no interior do homem entre aquilo que é o desejo de não perder para sempre um momento feliz vivido e aquilo que é o cúmulo da felicidade plena que ele deseja no fundo do seu coração. Essa divisão de ter nas nossas mãos a possibilidade de sermos felizes e, de repente, ver truncadas as nossas perspectivas. É aquilo que pode acontecer com um pai em relação com o seu filho adolescente: ele o ama e cuida, aproxima-se dele para mostrar-lhe quanto o ama, mas um dia seu filho morre atropelado por um carro ou morre de câncer.
Todos sentimos e temos dentro de nós uma força que nos impele a “imortalizar-nos” e “eternizar-nos”, mas a realidade de que o meu filho morreu, ou a dificuldade de chegar ao final de mês, ou o medo de ter outro filho, ou a doença da minha mãe, aborta qualquer sinal incipiente de esperança em uma felicidade para sempre. E assim vivem as pessoas que nos rodeiam, tristes, preocupadas, angustiadas, sérias, sem levantar o olhar do chão, tentando disfarçar com lábios sorridentes aquilo que os olhos – como espelhos da alma – não podem esconder. Por isso mesmo, Jesus Cristo nos convida, neste tempo preparatório para o XVI Congresso Eucarístico Nacional, a fitar os nossos olhos no Mistério Pascal que celebraremos em breve.
Assim como os discípulos de Emaús pediram ao Senhor “para ficar com eles” (Lc 24,29), Jesus quer fazer morada em nós, dar-nos o seu Espírito vivificante, o Espírito que faz todas as coisas novas, o Espírito que passa pelos acontecimentos da nossa vida transformando-os em motivo de alegria: a reconstrução do teu matrimônio, a reconciliação com o teu pai e teus irmãos, o amor a tua esposa e teus filhos, o perdão pelo aborto que realizaste, a tua libertação das drogas e da bebida... Oh, sim, essa é a Vida Eterna que o homem anseia, isto é, reconhecer na fração do pão ao Cristo ressuscitado e “passar” (Páscoa) a viver aqui – neste mundo passageiro – a vitória da vida sobre a morte.
Já não temos mais medo do que acontece no mundo, porque sabemos que Jesus Cristo retornará para ficar sempre conosco. Podemos, sim, assumir ‘o entardecer’ desta vida, porque recebemos a esperança do triunfo de Deus sobre o mal, o pecado e a morte. Por isso, a presença de Jesus eucarístico nos convoca à missão pascal, isto é, a anunciar a boa notícia da sua ressurreição com as obras por ele realizadas nas nossas vidas. Desse modo não haverá nenhuma situação obscura que não seja iluminada pelo testemunho de vida e pelo anúncio convicto de que Jesus está vivo e ressuscitado em nós, a sua Igreja. As divisões entre nós cairão antes ou depois como fruto da conversão e da santidade na medida em que a nossa comunhão com o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo seja veraz, autêntica e sincera.
Marcos Sabater Muñoz
Seminarista do Seminário Redemptoris Mater

Oração do XVI congresso Eucaristico



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Senhor Jesus, Tu és o Caminho!

Tu és a Verdade!

Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!

Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no “partir o Pão”, sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!

Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!

Bispos refletem sobre reforma agrária, missão da Igreja e pedofilia



Kelen Galvan
Enviada especial a Brasília

''Nossa missão primordial é transmitir a Palavra de Deus, transmitir Jesus'', disse Dom Dadeus, na primeira coletiva de imprensa na Assembleia da CNBB
A primeira Coletiva de Imprensa da 48ª Assembleia da CNBB, na tarde desta terça-feira, 4, abordou o tema central do encontro dos bispos: "Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a missão da Igreja no mundo", a revisão das diretrizes da ação evangelizadora na Igreja no Brasil e a questão da reforma agrária, um dos temas prioritários da assembleia. Além desses assuntos, após a coletiva, os bispos também falaram sobre pedofilia.

Dirigiram-se aos jornalistas o Arcebispo de Porto Alegre (RS), Dom Dadeus Grings; o Bispo de Colatina (ES), Dom Décio Zandonade, e o Bispo de Araçuaí (MG), Dom Severino Clasen.

O Arcebispo de Porto Alegre destacou que a assembleia está discutindo o tema central, que já foi abordado pelo último Sínodo, com o intuito de fazer uma animação de todas as pastorais da Igreja a partir da Palavra de Deus, da Bíblia, enfim, a partir de Jesus Cristo, porque essa é a missão da Igreja. "Nossa missão primordial é transmitir a Palavra de Deus, transmitir Jesus, que é o rosto humano de Deus e, ao mesmo tempo, o rosto divino do homem".

"O ser humano tem, inerente a si, uma tendência profunda para Deus, para a eternidade e, a Igreja tem essa missão de fazer a conexão com o Senhor e mostrar que isso é uma realidade que traz muita alegria (...) A essência da vida cristã é o amor. Se conseguíssemos levar as pessoas a se amarem seríamos uma civilização do amor, na qual todos veriam no rosto do outro um irmão", enfatizou o prelado.


Sobre a reforma agrária, Dom Décio explicou que os bispos não devem chegar a um documento definitivo sobre o assunto, mas que é um tema muito importante e será retomado com grandes reflexões ao longo da assembleia e, principalmente, dos próximos anos, a ponto de tentar clarear essa questão, vital para milhões de pessoas.

Pedofilia


"O que nos envergonha é também o que nos leva a ter esperança de novos tempos", declarou Dom Severino, enfatizando que "essa realidade nos frustra enquanto Igreja e nos machuca muito. "[A pedofilia] é um crime, mas não seria o momento oportuno para que a sociedade bata no peito e comece a eliminar a cultura de morte e valorizar a cultura da vida? A sociedade hoje precisa dar uma nova guinada, ela está perdendo a referência da vida na busca da facilidade (...). É preciso empenho para que o ser humano encontre dignidade desde sua concepção", concluiu.

Dom Dadeus enfatizou que "a pedofilia é um crime, porque atinge crianças, que precisam ser preservadas em sua inocência e futuro, assim como também o aborto é um crime". O bispo destacou que diante desse tema é preciso "tolerância zero", mas que esses erros na Instituição criada por Cristo mostram que "a Igreja não é perfeita, e isso é bom, porque senão não teria lugar para mim". O Arcebispo de Porto Alegre assinalou que a Igreja não se omite diante de tal realidade e pede perdão: "O gesto da Igreja pedindo perdão ensina a todos que se envolvem em algum crime que também peçam perdão". E continou: "Nós queremos, a partir desse encontro, ser um dos sinais dos tempos e aproveitar para criar uma civilização do amor, na qual haja justiça e misericórdia, as quais atingirão onde a justiça não atinge, alertando-nos sobre o que podemos fazer para superar essas crises que estão não só dentro da Igreja, mas no mundo todo".

A pedofilia é um dos assuntos atuais que os bispos devem refletir nestes dias da assembleia.

fonte: cn noicias


Maio mês de maria



Maio mês consagrado a nossa senhora '' Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo'' (lc 1, 28) .
Maria mulher plena do espirito santo, sacrario da santissima trindade. Que levou e leva Jesus a tanta gente, que esta no derramamento do espirito santo acompanhando a comunidade, que esta aos pés da cruz.
Irmão par nós e muito doloroso alguem atacra a nossa mãe, é o que vem acontecendo, Maria mãe do senhor Jesus (por esse motivo veneradal) vem sendo atcada por cristão que mal conhecem a devoção e culto a nossa senhora.
A biblia não e arma de ninquem, mas nela se firma nossa fé , pois e palavra de Deus para nós e não deve ser erradamente interpretada.
A virgindade de maria, que é dogma da igreja catolica vem sendo atacadas por verciculos mal interpretados da palavra de Deus.
um verciculo muito uzado para atacar a virgindade de maria é o de mt 1, 25
em algumas traduções esta escrito assim: e não teve relações com ela ate que jesus nasceu.
ate que na biblia não segnifica mudança na situação.
E os irmão de jesus?
No novo testamento em nenhum lugar são mencionados filhos de José e maria e sim irmão de Jesus que no hebraico designa parentes proximos: primos, tios, sobrinhos. e se maria tive-se outors filhos por que entrega-la a João aos pés da cruz.
O culto a maria não é adoração?
Nao o culto a nossa senhora não é latria (culto prestado somente a Deus) mas e hiper-dulia ou seja, muito amor e veneração.

Espero que tenham entendido o papel da mãe de Deus nas nossas vidas, e o culto devido prestado a ela.
Fábio vasconcelos

Ressucitou



cristo venceu aleluia, rescucitou aleluia!
Depois de dois mêses volto a publicar uma postagem no blog, lembrando que tempo Pascal e um grande aleluia, uma grande alegria e renovação da esperança. o ponto alto do ano liturgico, celebração da pascoa anual.
A morte foi vencida, cristo deu-nos vida pos sua morte, e tempo tambem de reafirmar nossa certeza na vida eterna e NÃO em outras encarnações pregadas por algumas seitas (que se dizem cristãs) que são inconformistas com a passagem da morte para vida em cristo. Por tanto a morte não deve amedronatarnos, pois cristo venceu a morte.
E no tempo pascal as leituras mostram que cristo apareceu, esteve com os apostolos e os enviou em missão assim renovados e lavados no sangue do cordeiro somos enviados a encher nossas cidades e o mundo com o nome de Jesus vivo e ressuscitado.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Quarta-feira de cinzas

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O QUE É QUARTA-FEIRA DE CINZAS?

É um princípio da Quaresma; um dia especialmente penitencial, em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus. Quando vamos aos templos em que nos impõem as cinzas, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos converter e crer de verdade no Evangelho.

QUANDO TEVE ORIGEM A PRÁTICA DAS CINZAS?

A origem da imposição da cinza pertence a estrutura da penitência canônica. Começou a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição da cinza e jejum rigoroso.

QUANDO SE ABENÇOA E SE IMPÕEM A CINZA?

A benção e a imposição da cinza tem lugar dentro da Missa, após a homilia; embora em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição da cinza se inspiram na Escritura: Gn, 3, 19 e Mc 1, 15.

DE ONDE PROVEM A CINZA?

A cinza procede dos ramos abençoados no Domingo de Ramos, do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A forma de benção faz relação a condição pecadora de quem a recebeu.

QUAL É O SIMBOLISMO DA CINZA?

O simbolismo da cinza é o seguinte:

1. Condição fraca do homem, que caminha para a morte;
2. Situação pecadora do homem;
3. Oração e súplica ardente para que o Senhor os ajude; Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo;
Data Publicação: 21/01/2008

O que quer dizer Quaresma?

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A palavra Quaresma vem do Latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O que é o CONIC?

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O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) é uma associação fraterna de Igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador, segundo as Escrituras e, por isso, procuram cumprir sua vocação comum para a glória de Deus Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, em cujo nome administram o Santo Batismo.
Fundado em 1982, em Porto Alegre, RS, o CONIC tem hoje a sua sede em Brasília, DF. Seus objetivos envolvem a promoção das relações ecumênicas entre as Igrejas cristãs e o testemunho conjunto das Igrejas membros na defesa dos direitos humanos como exigência de fidelidade ao Evangelho.
Em suas atividades, as Igrejas membros vivenciam concretamente a parceria, o diálogo, a valorização humana mútua, o crescimento da amizade fraterna; aprendem a se conhecer e vão se descobrindo como aliadas. Tudo isso se faz dentro do máximo respeito à identidade de cada Igreja: cada uma contribui para o diálogo sendo exatamente como é. A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, realizada anualmente entre os domingos de Ascensão e Pentecostes é uma das promoções importantes do CONIC.
Seis igrejas fazem parte do CONIC: Católica Apostólica Romana; Cristã Reformada; Episcopal Anglicana; Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Ortodoxa Sírian do Brasil; Presbiteriana Unida.

Oração da CF 2010



Oração:

“Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” Mt 6,24c

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

campanha da fraternidade, quando surguiu o que é ?

Como começou a Campanha da Fraternidade?

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Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

CNBB: SOS Haiti

Critas_BrasileiraUrgência! É com esse sentimento que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, organismo vinculado a CNBB, está lançando uma Campanha de ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país caribenho, na noite do dia 12, vitimando milhares de pessoas, dentre elas a fundadora da Pastoral da Criança, Drª Zilda Arns.

Diante das consequências desta tragédia, a CNBB, em conjunto com a Cáritas Brasileira, lança a Campanha SOS HAITI em socorro à população atingida pelo terremoto.

Com esta campanha, a Igreja pretende fazer um apelo a todas as comunidades, paróquias, dioceses e a sociedade em geral para que organizem coletas em favor do povo haitiano, sugerindo que o dia 24 de janeiro, domingo, seja dedicado a orações pelas vítimas, reflexões e coletas em dinheiro.

O resultado da campanha brasileira SOS HAITI se integra a campanha mundial promovida pela Caritas Internacionalis em resposta ao chamado do papa Bento XVI para a solidariedade da Igreja ao povo haitiano.

As doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas bancárias abertas exclusivamente para a campanha e serão destinadas às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano.

“Tanto mais urgente se apresenta agora o desafio da solidariedade, para um país que já vivia em condições de extrema precariedade. O apelo precisa ser respondido, sobretudo pelo Brasil, em vista de duas vinculações especiais que neste episódio ligam nosso país com o Haiti, primeiro é a presença do contingente do Exército brasileiro, segundo é o falecimento da doutora Zilda Arns”, foi o que expressou, em artigo enviado a CNBB, dom Demétrio Valentine, bispo de Jales (SP), a respeito da urgência em ajudar o povo haitiano.

As contas para depósito são: Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2; Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1; ou Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0

Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400.

Solidariedade em BH

A arquidiocese de Belo Horizonte, à frente o arcebispo Metropolitano, dom Walmor Oliveira de Azevedo, sensibilizada com o sofrimento do povo do Haiti, concentra esforços e investimentos em uma campanha de solidariedade que será realizada por suas instituições: Vicariato de Ação Social e Política (que tem entre as suas atividades sociais a Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa) e as paróquias.

A campanha é uma iniciativa que será realizada ao longo de todo este ano. Todos podem contribuir com qualquer quantia financeira.

Banco do Brasil Agência: 3494-0 Conta Corrente: 24847-9

Em nome do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política

Outras informações pela Assessoria de Comunicação e Marketing da Arquidiocese de Belo Horizonte: (31) 3269-3138 / 3109 / 3189, pelo site www.arquidiocesebh.org.br e pelo Vicariato para Ação Social e Política: (31) 3422-7033 / 6122 / 4430 e 3428 8046.

ultimo discurso, Zilda arns.



“Eu estou bem, sã e salva, mas perdemos a doutora Zilda”, foram as primeiras palavras da assessora pessoal da doutora Zilda Arns, irmã Rosângela Altoé, em um telefonema, na tarde de hoje, para a Pastoral da Criança, informando o seu estado de saúde.

Irmã Rosângela é prima da atual coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé. Irmã Rosângela informou à assessoria de imprensa da Pastoral da Criança que estava a poucos metros da doutora Zilda Arns, quando houve o abalo sísmico. “Felizmente ela sofreu apenas arranhões. Ela disse que ia atravessar a rua quando houve o desmoronamento, vitimando de imediato a doutora Zilda e o tenente do exército que as acompanhavam”, afirmou uma das assessoras da Pastoral da Criança.

Último discurso

Antes de viajar para o Haiti, onde participava da Assembleia da Conferência dos Religiosos do Haiti, doutora Zilda Arns escreveu um discurso para ser proferido ontem, 12, durante o evento.

Em um trecho de seu discurso, doutora Zilda falaria que o povo seguiu Jesus porque Ele tinha palavras de esperança, portanto, afirmava Zilda Arns, que todos nós somos chamados a anunciar experiências positivas e caminhos que levem as comunidades, famílias e o país a serem mais justos e fraternos.

O discurso não chegou a ser lido, já que poucas horas antes, milhares de haitianos, 11 militares brasileiros e a doutora Zilda Arns faleceram no maior terremoto dos últimos 200 anos no Haiti.

A Dra. Zilda com certesa, agora estara cuidando de todas as crianças e idosos la do céu.

O vencedor vestirá vestes brancas, e não apagarei o seu nome do livro da vida, mas o apresentarei diante de meu Pai e de seus anjos. (Apocalipse 3,5)

Especial martires: Santa Maria Goretti



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Santa Maria Goretti foi uma virgem, martir, com muitos milagres após a morte. Ela nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, Itália , filha de um fazendeiro, Luiggi Goretti que mudou-se com a família para Ferriere di Conca, perto de Anzio.
No dia 16 de julho de 1902 Maria estava sentada no degrau de sua casa remendando uma camisa, quando Alexandre Serenelli, filho do sócio de seu pai arrasou Maria para dentro e enquanto ele gritava e se debatia, ele rasgava as suas roupas tentava asfixia-la, apertando o seu pescoço. Ela debateu-se e ele a ameaçou com uma faca, e ela continuou a gritar que preferia morrer a perdeu sua virgindade, então ele a esfaqueou repetidamente nas costas e depois correu. Ela foi levada para o hospital mas estava claro que ela não iria sobreviver. Nas sua ultimas horas de vida ela perdoou o seu assassino. Ela morreu no mesmo dia do ataque. Alexandre foi sentenciado a 38 anos de cadeia. Uma noite ele experimentou uma visão de Maria Goretti apanhando flores e oferendo-as a ele e dai em diante ele experimentou uma mudança de personalidade e do modo de ver vida e pediu repetidamente o perdão a mãe de Goretti. No natal de 1937 Alexandre e a mãe de Maria Goretti, receberam a comunhão um ao lado do outro, atendendo, segundo a tradição, a visões que ambos tiveram, de que Santa Maria Goretti havia feito um pedido a eles em aparições separadas. Ele tem sido citado como um exemplo pelos advogados da abolição da pena de morte.
Em 1947, Santa Maria Goretti foi beatificada pelo Papa Pio XII, que apareceu no "Balcão de São Pedro" com a mãe de Maria, três das suas irmãs e irmãos. Em 1950 ela foi canonizada pela sua pureza e uma grande multidão compareceu a cerimonia. Alexandre estava ainda vivo e compareceu a cerimonia. Na época de sua canonização já haviam sido verificados e certificados cerca de 40 milagres resultados de sua intercessão.

Ela é padroeira das adolescentes, da castidade e das "Filhas de Maria."Sua festa é celebrada no dia 6 de julho.

São Sebastião, soldado do Senhor

São Sebastião (França , 256 d.C. —286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão , morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano . O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).

De acordo com Actos apócrifos , atribuídos a Santo Ambrosio de Milão , Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal – a Guarda Pretoriana. Por volta de286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), foi depois levado novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que lhe fosse espancado até a morte. Mesmo assim, ele não teria morrido.

Acabou sendo morto transpassado por uma lança.

Glorioso mártir São Sebastião, rogai por nós e livrainos das pestes, das drogas, da sexualidade mal vivida, do aborto.

fonte: wikipédia